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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Yoga para Casais Grávidos

Por Adriana Vieira

Enquanto estou de férias, passeando pela Holanda, aproveitei para fazer um novo curso no B.K.S. Iyengar Institute Amsterdam.

Dessa vez, o intensivo de verão foi com Delilah King, americana radicada na Holanda há 15 anos. Depois das aulas, sempre trocamos muitas ideias e conversamos sobre os ensinamentos do Iyengar Yoga, Hatha Yoga e mais, e assim, entre uma aula e outra, a amizade foi crescendo.

Aconteceu assim também com Barbara. Outra professora de Iyengar Yoga. Italiana, sempre sorridente, mora em Amsterdã há dez anos. Assim como eu, Barbara se especializou em Yoga para gestantes e casais “grávidos”.

Ela ministra um curso mensalmente para os casais aprenderem exercícios de Yoga para a hora do trabalho de parto e me convidou para participar do curso e esclarecer alguns pontos de vista diferentes, para que seus alunos pudessem ter uma nova experiência.

Aproveitei minha formação de doula para trocar ainda mais ideias com essas gestantes, que vivem num país onde 90% das mulheres têm parto natural, normal, sem intervenções desnecessárias. Na Holanda, elas praticam Yoga pré-natal porque sabem o quanto ajuda na hora do trabalho do parto. Elas querem ter um parto ativo e o governo incentiva e banca todos os gastos para o parto domiciliar.

No curso havia 12 casais cheios de vontade de aprender, a maioria era mãe de primeira viagem e os parceiros sempre questionam e participam muito das aulas, querendo ajudar ainda mais suas mulheres a terem uma “boa hora”.
Aqui vão algumas dicas do que ensinei e aprendi por lá, para os casais, na hora do trabalho de parto:

Respiração: é importante que o parceiro aprenda e tenha em mente a respiração, para que sua mulher possa ser guiada por ele quando estiver em trabalho de parto. Mantenham sempre o “olho no olho” e estejam 100% nessa ação, juntos!

A inspiração é longa e profunda. A exalação é maior do que a inspiração.
Para praticarem juntos em casa: inspirar pelo nariz contando até três tempos e soltar o ar também pelo nariz contando de cinco ou seis.

Respiração para a hora da expulsão do bebê: quanto as contrações estiverem mais constantes, a exalação pode ser feita pela boca, para que a mulher possa sentir um alívio ao exalar. O parceiro mantém a ritmo para que a mulher não perca e consiga segui-lo.

Relaxar a lombar: a gestante ajoelha e separa os joelhos dando espaço para a barriga. Levar o tronco abaixo, em direção ao chão. Apoiar a testa nas mãos ou deixar um bloco entre as mãos. O parceiro massageia a lombar da mulher por alguns minutos. Para aliviar ainda mais, colocar uma bolsa de água quente no local, após a massagem.

Relaxar o baixo ventre: a gestante deita na lateral esquerda e o parceiro acaricia o baixo ventre pela lateral, de baixo para cima, ou seja, do lado esquerdo para o direto por alguns minutos.

Namastê! E uma ótima hora para os casais grávidos!

Adriana Vieira – Instrutora de Yoga em Santos e Doula.
E-mail: yoga@adrianavieira.com.br
Site: www.namaskaryoga.com.br
Fone: (13) 9787-6693


O Yoga e a nossa Digestão

Por Sergio Carvalho

Todos aqueles que buscam aprimorar sua própria existência, através da prática constante do Yoga, perceberão em um dado momento de seu avanço pessoal (algo que varia muito de um praticante para o outro) que um dos aspectos fundamentais para que a prática torne-se mais confortável – e as alterações benéficas no organismo sejam verdadeiramente perceptíveis – é a forma como nos alimentamos.

Não é nenhuma novidade que os textos tradicionais sobre Yoga trazem informações bem detalhadas sobre qual deveria ser a alimentação de um praticante: quais são os alimentos cheios de prana (energia vital) e que aumentarão o vigor e a vida e quais são os alimentos considerados "impuros".

De acordo com a tradição do Yoga, todos os nossos sentidos (inclusive os mais sutis) se alimentam de todas as impressões que chegam até cada um de nós. Portanto, a busca por uma melhor digestão passa por um treinamento para observar melhor todas as coisas que influenciam nossas vidas.

No mundo atual, muitas vezes somos obrigados a nos contentar com "o melhor possível" já que o ideal tornou-se algo intangível. Partindo desse princípio, a busca por uma alimentação mais saudável passa pela nossa dieta ao procurarmos alimentos mais naturais e frescos e evitar o excesso de industrialização, bem como alimentos que sejam obtidos a partir de atos de crueldade (como a carne, por exemplo), além disso, devemos observar o dia a dia atentamente, pois, sem dúvida, todos enfrentaremos situações felizes e agradáveis, mas também precisaremos encarar situações difíceis e tristes muitas vezes.

A verdadeira capacidade de digerir deve tornar uma pessoa capaz de lidar melhor com a vida, capaz de entender a ordem natural das coisas e não se exaltar inutilmente, tanto com as situações difíceis, quanto com as agradáveis. É claro que essa verdadeira capacidade de digerir não será obtida da noite para o dia e exigirá, além dessa atenção para todas as coisas da vida, um treinamento adequado de Yoga ou de qualquer outra técnica tradicional que seja mais atraente para o praticante, mas o fato é que uma pessoa que consegue observar atentamente a vida, viverá de forma muito mais íntegra e aproveitará realmente essa fantástica oportunidade que é simplesmente viver!

Existem muitas técnicas na prática do Yoga que ajustam corretamente o Agni (fogo) de uma pessoa e fazem com que essa digestão verdadeira passe a acontecer naturalmente. Porém, além da prática constante dessas técnicas é importante que o praticante aprimore também outros aspectos de sua vida (como a alimentação, por exemplo). Costumo dizer para os meus alunos que se um dia eles chegarem a sua casa e estiver chovendo e a água estiver entrando pela janela, o melhor é fechar a janela e depois secar o chão... É uma questão de lógica muito simples, mas raramente aplicada por muitos praticantes que se alongam, se contorcem, buscam o estado de meditação, dizem que querem estar num estado de “harmonia” com todas as coisas, mas não conseguem controlar o próprio paladar! Nesse aspecto é que devemos prestar mais atenção nas pequenas coisas, pois elas farão toda a diferença.

Treine sempre, alimente-se bem, preste atenção na vida e tudo de bom!

Namastê.


quarta-feira, 28 de julho de 2010

Férias para a cabeça

Por Madu Cabral

A natureza da mente é o fluxo contínuo de pensamentos por associação livre. Essa história de que durante a meditação não pensamos em nada não coincide com a experiência real dos praticantes, pelo menos não aqueles que conheço (leia mais sobre mentes vazias e meditações clicando aqui).

Mas a cultura de hoje nos estimula excessivamente os pensamentos, a necessidade de ser multi-task pode dar um curto-circuito no cérebro, hoje renomeado como estresse e seus derivados.

Um descanso diário de alguns minutos para a cabeça é garantia de saúde. Os médicos naturebas acreditam que todos os problemas físicos começam na nossa cabeça.
É fácil reconhecer a relação entre respiração e pensamentos: respiramos mais rápido quando nervosos ou agitados e a respiração se torna mais longa e confortável quando relaxados.

Os exercícios respiratórios do Yoga (pranayamas) são grande ajuda para acalmar um pouco os pensamentos, tanto em quantidade quanto em qualidade. Experimente o exercício respiratório com as narinas alternadas, um clássico do Yoga, simples e eficiente. Esse é um exercício que equilibra nosso estado (espanta a letargia ou acalma a ansiedade) e, para os que falam essa linguagem, limpa os dutos energéticos do nosso corpo. A seguir, a explicação do professor Pedro Kupfer sobre como realizar esse exercício. Experimentem!



Sentado em uma posição firme e agradável, com as costas eretas, esvazie por completo os pulmões. Obstrua a narina direita e inale pela esquerda. Retenha o ar nos pulmões. Feche a narina esquerda e exale pela direita. Aqui você completou um ciclo. Inspire por essa mesma narina e retenha o ar. Com eles cheios, troque de narina, expirando pela esquerda. Faça 20 ciclos, lembrando sempre que só deve trocar a narina em atividade com os pulmões cheios e nunca quando eles estiverem vazios. (para maiores detalhes e práticas mais avançadas, clique aqui)


Madu estuda e pratica Yoga e Ayurveda (medicina natural indiana) e ajuda a organizar o Yoga pela Paz, um evento sem fins lucrativos que pretende juntar o máximo de pessoas possível em uma meditação coletiva no dia 15 de agosto no Parque do Ibirapuera. A programação do evento desse ano terá muitas atividades relacionadas com saúde natural e integral, do dia 11 ao dia 14 de agosto. Confira mais no site www.yogapelapaz.org.


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Por um Mundo Melhor – Bia Gaspar

Como humanos, somos mais marcados pela falta, pela ausência, pela rejeição e incompreensão, do que pela satisfação. A satisfação não gera desconforto e questionamento, mas fica como uma referência de uma sensação e lugar onde desejamos chegar. Até mesmo os excessos na criação são faltas, muitas vezes carências individuais depositadas nas crianças, falta de autoconfiança dos pais reproduzida em excesso de cuidados e precauções com os filhos.

É, em contrapartida, o sentimento de plenitude, de preenchimento, de abundância que nos torna maiores do que os desafios da vida, capazes de ultrapassar tormentas, tolerar preconceitos e injustiças, entendendo e respeitando nossas fragilidades e a dos outros, aceitando a dualidade e a incompletude das relações e experiências humanas. Tal sentimento, inerente a todos nós, se faz acessível por meio da meditação, da prática ritualística de asanas (posturas do Yoga), do canto de mantras, do estudo sobre o Ser. Não se trata de matéria decifrável apenas com o intelecto, mas sim de uma vivência integrada, onde a prática transcende a sala de aula e se traduz no cotidiano, transformando ciclos viciosos em ciclos virtuosos, sempre em movimento ascendente.


Bia Gaspar participará do Yoga pela Paz 2010

Cia. Athletica SP

13 de agosto, das 13h às 14hs

Rua Kansas, 1.582 – Brooklin Paulista – São Paulo

Inscreva-se por telefone: (11) 5105-7000



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Por um Mundo Melhor - Analu Matsubara

O Iyengar Yoga, ao ser incorporado na rotina dos paulistanos, pode de forma concreta e pragmática levar as pessoas a desfrutarem de outro estado de bem-estar e consciência em meio à pesada demanda de atividades.

A prática de posturas iogues sempre conciliou um olhar interno desperto, bem como a atenção ao ato de respirar. As grandes chaves que podem transformar a vida das pessoas são encontradas durante a prática pessoal, seja ela em grupo ou sozinho.

O entusiasmo que segue a esse despertar é a volta natural de cada um a relacionar-se com o que possui de melhor, buscando a própria individualidade e cooperando, dessa forma, para uma existência mais plena e significativa. O corpo e os órgãos, quando melhor reconhecidos, darão seguros indícios de quais são as formas mais libertas e belas de desfrutar a vida. Pratiquemos! Namaskar!

Analu Matsubara participará do Yoga pela Paz 2010
Sesc Pompeia
14 de agosto as 12h30
Rua Clélia, 93 – Pompeia – São Paulo
Inscrições


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Muito Além da Visão

Por Madu Cabral

Nossas rotinas são muito exigentes para nossos olhos, passamos os dias com uma infinidade de luzes, luminosos e telas em nossa frente, usando todos os recursos imagináveis para chamar a atenção dos nossos olhos.

Uma rotina de saúde para esses órgãos e uma seleção melhor do que olhamos pode fazer muito por nossos corpos e mentes. A médica especializada em Ayurveda, dra. Maísa Misiara, e a terapeuta do método Self-Healing, Fernanda Ribeiro, juntaram essas duas terapias para o tratamento de problemas de visão.

1. Descreva a visão segundo o Ayurveda.

Para o Ayurveda, a boa saúde está diretamente relacionada à boa digestão. Além dos alimentos, da água e do ar que respiramos, ingerimos nossas percepções, sensações, sentimentos e pensamentos. Tudo isso precisa ser digerido e processado. O que não nos serve, deve ser descartado. Dentro dessa concepção médica, tudo é comida.
Comemos também com os olhos e, se não temos uma digestão visual adequada, nos intoxicamos e não vemos de forma apropriada.

2. Como nossa visão é afetada pelos hábitos modernos?

Somos seres visuais: computador, televisão, leitura, isso para falar apenas do estímulo direto e objetivo. Somos visuais também na imaginação e no pensamento. Literalmente comemos o mundo com os olhos e, geralmente, de forma ávida. Há um excesso de informação à disposição de mentes sobrecarregadas por milhões de tarefas concomitantes, carentes de finalização adequada. O resultado é uma “indigestão”, pois deixamos de perceber que é preciso um tempo para processar o alimento, assim como acontece com a comida. Nossa capacidade de apreciação se atrofia, restando apenas o suficiente para interagir com o mundo de maneira superficial. Tendemos a olhar sem realmente ver e comer sem degustar.

3. Como manter uma visão saudável?

Seguindo o método de Self-Healing, a boa visão obedece a alguns princípios básicos:

Relaxamento: a visão tem que ser fácil, não deve ser um ato de esforço.

Capacidade de observar detalhes: quanto mais detalhes percebemos, melhor é a qualidade da atenção despendida.

Capacidade de adaptação a diferentes intensidades de luz: nossa rotina muitas vezes nos obriga a passarmos a maior parte do dia dentro de recintos fechados, sem grande alternância de foco.

Equilíbrio entre visão central e periférica: vivemos excessivamente apoiados na visão central e pouco nos damos conta da periferia.

Equilíbrio no uso dos dois olhos (binocularidade): mesmo diante de um comprometimento em um dos olhos, é importante manter essa relação o mais fluente possível. Somos seres binoculares e é surpreendente observar como a visão geral melhora quando trabalhamos o olho comprometido.

Segundo o Ayurveda, é necessário em primeiro lugar cuidar do nosso fogo digestivo (agni). Logicamente deve ser realizada uma avaliação do seu biótipo ayurvédico (dosha) em desequilíbrio e dos hábitos a serem modificados, segundo a constituição energética.

4. Quais cuidados com a visão devem ter as pessoas que passam o dia na frente do computador?

Pessoas que trabalham no computador têm que fazer intervalos curtos e constantes – 5 minutos por hora, por exemplo. A cada dez minutos, é necessário tirar os olhos da tela do computador por 30 segundos para que o cristalino se aplaine. Os olhos descansam ao olhar longe. Se o trabalho no computador estiver difícil, chato, frustrante, faça pausas mais frequentes para exercícios visuais e vá para o sol quando for possível. O pescoço e ombros devem ser cuidados com rotações e automassagem.


5. O que é netra basti?

Também conhecido como aksh tarpan, netra basti é o “banho” dos olhos com manteiga clarificada medicada. Tem efeito de limpeza e nutrição. Tonifica os músculos oculares, relaxa-os, nutrindo os olhos e o nervo ótico.

6. Quais cuidados diários devemos ter com os olhos?

O Ayurveda sugere uma rotina diária com movimentos oculares de rotação, movimentos para cima, para baixo e para os lados, além de nutrição com ghee (manteiga clarificada). Se necessário, são indicados exercícios de Yoga para a visão.

O método Self-Healing indica também exercícios como sunning (banho de sol nos olhos fechados) e palming (relaxamento no escuro), como práticas diárias de higiene visual.


Fernanda Leite Ribeiro é optometrista e terapeuta do método Meir Schneider – Self-Healing, certificada pela School for Self-Healing (São Francisco, CA – EUA). Tem especialização em Terapia Visual e é hoje uma das instrutoras do curso avançado de visão, assim como do próprio Método Meir Schneider no Brasil. É membro do College of Syntonic Optometry e do Conselho da Associação Brasileira de Self-Healing.

Maísa Misiara é médica, graduada em 1982 pela Pontifícia Universidade Católica de Sorocaba/SP. Especialização em Homeopatia pela Associação Médica Brasileira. Docente do Instituto de Cultura e Escola de Homeopatia desde 1990, do qual é também membra. Fez curso de especialização em Ayurveda no Suddha Dharma Mandalam International/Fundação Sri Vájera- Escola Yoga Brahma Vidya e curso avançado de Panchakarma e massagem ayurvédica na Academy of Ayurved, (Pune-Índia) em 2005.


Amor Orgânico

Por Pedro Franco

Todas as linhas de Yoga têm em comum a busca pela paz interior, a compaixão como prática e diretriz a se seguir. Algumas visões praticam para acordá-la, outras linhas praticam para edificar e expandir esta paz; sendo budistas, hindus, tântricos ou até mesmo de outras formas ecumênicas nas quais a aceitação do outro, do diferente, faz parte da base filosófica e da atitude perante a vida.

Muitas pessoas sentem dificuldade em silenciar a mente e despertar a consciência em suas vidas, pois foram programadas para serem racionais e competitivas ao extremo, se identificam apenas com o intelecto: ser feliz com a mente, “umbigo” ou com coração?

Ser racional no amor? Então vem a frustração... O universo que é quântico, curvo, espiralado e multifacetado, e muitos o vêm com uma mente reta e têm uma percepção superficial de tudo e de si mesmos, buscam a felicidade onde ela não está, competem consigo mesmos e com os outros.

O Yoga como união, paz, contentamento, pelo simples alinhamento entre pensar, falar e agir, são aspectos deste universo espiralado interligado e único, que só compreendemos quando reluzimos nossa verdadeira essência, multidimensional, que é o mais puro amor na essência, e se manifesta em bem-aventurança, compaixão e simplesmente paz.


Pedro Franco é professor de Yoga e dará aulas no Ciymam:

Siva Sutras & Nada Yoga com Pedro Franco e Krucis
21 de julho (quarta) das 19h30 às 21h30

Maha Sadhana com Pedro Franco
28 de julho (quarta) das 19h30 às 21h30

www.ciymam.com.br


Poder das Estrelas

Por Shakti Chourey

O Jyotish (astrologia védica) se baseia na crença da reencarnação da alma. Esta crença denota que sofreremos ou usufruiremos nesta vida dependendo das nossas ações na vida ou vidas passadas. Toda ação provoca uma reação de igual intensidade, mesma direção e em sentido oposto. Esta é a lei do karma (que literalmente significa ação). O que está para acontecer nas nossas vidas pode ser previsto pelas posições das estrelas e planetas na hora do nascimento da pessoa. Destas posições estelares nós criamos o mapa natal da pessoa e com esse mapa natal podemos ver as dificuldades que a pessoa poderá passar, se existe a propensão para doenças, e que tipo de doenças poderá desenvolver. Podemos também saber o nível de capacidade intelectual da pessoa, assim como talentos, potenciais e as melhores direções para que ela possa escolher as melhores opções que a levem ao sucesso na vida, além de muitos outros aspectos; não só materialmente, mas especialmente astral e espiritualmente.

Por isso a astrologia védica é utilizada para nos fazer pensar sobre a verdadeira espiritualidade que leva à autorrealização. Qual é o propósito da lei da reencarnação se for somente para nos fazer voltar vida após vida, se não for para aprender e evoluir espiritualmente? Com certeza, o materialismo não nos leva a lugar nenhum. Podemos utilizar a vida material para ajudar a fazer a espiritualidade mais acessível, porém a vida espiritual é a que evolve a alma. O Jyotish ensina que não somos estes corpos, mas almas eternas, espíritos imutáveis. Somente o corpo nasce e morre, para a alma não existe nascimento nem morte. Se eu devo abdicar de tudo que conquistei com o meu trabalho duro durante esta vida toda quando morrer, qual seria o propósito de adquirir toda esta riqueza material? Logicamente, aquisição material não faz parte do objetivo da reencarnação. Nós não levamos nada material conosco, porém o aprendizado espiritual é o que guardamos durante esta jornada da nossa alma. E por isso mesmo o nosso objetivo de vida não deve ser aumentar a conta bancária, mas conhecimento espiritual porque isto que é eterno.

Ensinar e levar a mensagem do espiritualismo às pessoas é o objetivo real do Jyotish. É tão importante que nós descubramos a nossa natureza verdadeira, que é preenchida de felicidade e amor. Os Vedas dão a nós todos os instrumentos que podemos incluir nas nossas vidas para promover com sucesso a nossa evolução espiritual. A astrologia védica é uma delas. Devemos aprender balancear a saúde física, emocional e espiritual promovendo uma vida saudável, completa, feliz e satisfeita. Um astrólogo védico qualificado pode ajudar a compreender o que foi dado nesta vida e como dar forma ao destino atraindo forças positivas e repelindo as negativas, permitindo o uso máximo de todos os nossos potenciais. O resultado é uma clareza maior de percepção da felicidade interna, da paz da mente e de um modo de vida saudável, sempre progredindo.


Shakti Chourey nasceu em São Paulo e é filha de Meeta Ravindra, a famosa cantora indiana, e do astrólogo indiano Ravindra Karahe. Aprendeu Jyotish (astrologia védica) com seu pai desde a sua infância, quando ele sentava com ela na varanda da casa e juntos observavam os céus com suas estrelas enquanto ele explicava os ensinamentos básicos da astrologia védica para ela. Ele contava que aprendeu seu conhecimento védico com seu avô, que o levava para os campos do vilarejo e mostrava como os astros influenciam a vida de todas as pessoas de uma forma ou outra e como tudo faz parte de uma sincronicidade holística.

Shakti atenderá no Ciymam de 19 a 23 de julho
(11) 3158-5568 ou (11) 3168-5096


quinta-feira, 8 de julho de 2010

Por um Mundo Melhor

Maíra Duarte

"Para mudarmos o mundo é preciso mudarmos a maneira de nascer."

Essa é uma frase clássica do conceituado obstetra francês Michel Odent. Os traumas que sofremos durante o parto e nos primeiros meses de vida repercutem na construção do nosso caráter e em nossa inteligência emocional. Não se trata de nascer de parto normal ou cesáreo, trata-se de modificarmos totalmente a maneira de enxergarmos esse momento.

Novo para quem chega
Para o bebê, o parto representa a transição. É quando sai do conforto uterino e se depara com um mundo totalmente desconhecido. Esse bebê nunca teve sua pele tocada, nunca enxergou com nitidez, nunca respirou e nunca esteve em um espaço sem contenção física. O útero é apertado, escuro, úmido e macio, só não é silencioso, mas tem ruídos bem distintos dos que ouvimos aqui fora.

Paramos para pensar que o nascimento é a experiência sensorial mais intensa da nossa vida? Em que os cinco sentidos são hiperestimulados de uma só vez?! Logo que nasce, a criança precisa respirar bruscamente, é esfregada com um pano para tirar a "sujeira" do parto, recebe colírio cáustico em seus olhos e tem suas via aéreas aspiradas por sonda enquanto escuta o tilintar dos instrumentos de metal. E nós mal refletimos sobre isso.

Após receber cuidados protocolares e invasivos, o bebê conhece rapidamente a mãe e segue para o berçário, muitas vezes sem mamar, onde fica por horas, estendido em uma posição totalmente nova para seu corpo.

Esse é o tratamento que os bebês nascidos no Brasil recebem. Nas primeiras duas horas de vida, em que o estímulo de sucção é mais forte no bebê e a pega para a amamentação poderia ser praticada, ele está longe da mãe.

Passadas quatro horas, quando já está letárgico, é levado para ser amamentado. Neste momento, o estímulo à sucção não está tão presente, a pega pode não ser boa e as portas para as dificuldades com a amamentação se abrem. É cada vez mais comum mulheres terem problemas para dar de mamar e a falta de incentivo à amamentação na primeira hora de vida certamente está associada a isso. A ciência já provou e continua ressaltando que o melhor alimento para o bebê é o leite materno. Então, podemos começar a mudar o mundo por aí: proporcionando um alimento rico em proteínas, vitaminas e no ingrediente fundamental que nenhum outro leite artificial tem: anticorpos.

Novo para quem já estava aqui
Para a mulher, o parto também é um evento marcante e único, mesmo que tenha muitos filhos. É um rito de passagem, uma possibilidade de amadurecimento, momento de superação, exercício profundo de entrega à sabedoria do corpo, à natureza. O atendimento humanizado ao parto propõe que a mulher seja respeitada como protagonista em seu parto, que tenha liberdade de movimentos, tenha o acompanhante de escolha, esteja emocional e fisicamente segura, sinta-se confortável no espaço, não se preocupe com o tempo, receba auxílio para alívio da dor, caso haja necessidade e não receba intervenções desnecessárias. Quando isso acontece, ela se transforma e se o companheiro estiver junto, se transforma também. Finalizam a experiência do parto fortalecidos, realizados e confiantes. Essa confiança segue com a mulher pelos processos da maternagem e por toda a vida.

O Yoga e o Ayurveda nos auxiliam a confiar na sabedoria da natureza, a respeitar nossos ciclos, tempos e ritmos. Unindo as novas tecnologias à visão iogue do que envolve a chegada de um ser, estamos gestando uma nova forma de atendimento à gravidez e ao parto. Mães realizadas, pais presentes, bebês acolhidos, mundo melhor.


Maíra é terapeuta ayurvédica formada pela Escola Yoga Brahma Vidyalaya e no Curso Avançado de Ayurveda pela Academia Internacional de Ayurveda, na Índia. Especializou-se nos cuidados ayurvédicos com a gestante (Perfect Pregnancy Program). Doula formada pelo Gama (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa) e pela ONG Amigas do Parto, Maíra realiza acompanhamento de gestantes durante a gravidez, trabalho de parto e pós-parto. mairaduarte@gmail.com, (11) 8415-8222.


Por um Mundo Melhor

Lygia Lima

Durante uma prática, cultivamos o Yoga como atitude: presença, consciência, respeito, contentamento e gratidão. Por meio dos asanas (posturas do Yoga), pranayamas (respiração consciente) e pela meditação em movimento criada por essa integração, desenvolvemos essa atitude de Yoga.

Minha intenção como professora é, por meio dessas ferramentas ancestrais,
inspirar cada vez mais pessoas a se conhecerem melhor, para que tenham mais qualidade de vida e devolvam isso ao mundo.


Lygia Lima estudou e foi assistente de Bryan Kest, fez algumas especializações com Shiva Rea, pratica Kundalini Yoga com Gurmuk e Happy Yoga com Steve Ross. Compartilha esse conhecimento em aulas, cursos e workshops.
lygialimayoga@terra.com.br
(11) 7959-2088


quarta-feira, 7 de julho de 2010

Por um Mundo Melhor

Ananda Jyothi

O Yoga traz flexibilidade e fluidez para a mente e o corpo. O mantra e a meditação nos acordam para uma dimensão espiritual, fazendo-nos ouvir o som interior e chegar ao estado de paz. E, quando isso acontece com um indivíduo, ele desperta e compartilha essa essência pacífica com a sociedade.

A energia da paz não tem limitação geográfica para fluir. Mais Yoga, melhor saúde para o praticante e para a sociedade! Mais meditação, maior felicidade para o mundo! Cante mantra e alcance paz!

O tablista, cantor e compositor vindo diretamente da Índia, escolheu o Brasil para viver há dez anos. Jyothi acumula três CDs lançados por aqui com convidados especiais. Assim surgiu o grupo Espiritualistas, formado por parceiros de Ananda Jyothi ao longo desses anos, provenientes de diversas regiões brasileiras. Seus shows são repletos de mantras e ritmos indianos dialogando com o melhor da sonoridade brasileira.

www.mantrabrasil.com
myspace.com/anandajyothi


Délhi: A Foto que Ficou na Memória


Por Marlei Caroli



O sol se põe em Nova Délhi deixando a cidade com um tom dourado meio fosco.

Finalizando o longo dia de visitas que começou em Old Delhi, com uma parada no restaurante Waves para um delicioso almoço indiano, o micro-ônibus passeia pelas largas avenidas do Parlamento, Ministérios, Casa do Presidente e, como não se pode descer por medida de segurança, circula várias vezes para podermos fotografar.

Com o cartão cheio de fotos maravilhosas, a máquina digital descansa na bolsa e eu descanso a cabeça no encosto do banco olhando para fora o trânsito louco.

Aí começa a passar um ônibus daqueles que parecem ter dez metros de comprimento e 50 janelinhas, cada uma com uma cabecinha de “indiano curioso” para fora.

Passa uma cabecinha, passam duas, três, quatro, dez..., 23..., 35..., 49 e ops, a última era a mais curiosa e o mais curioso, um macaquinho Langur, voltando do seu dia de trabalho. Com toda a graça de sua carinha e luvinhas pretas, ele passa e a memória fotografa, para sempre!

Se você for passear a pé nas praças e canteiros dessa parte da cidade, talvez possa encontrá-lo, ele trabalha lá e está sempre disposto a tirar uma foto em troca de um biscoitinho (e para o dono um bakishishi = caixinha).

A Índia é assim, total interação homem, animal, natureza. Não é raro caminhar entre vacas sagradas, sair de uma loja e dar de cara com um elefante estacionado na frente, pegar um táxi puxado por camelo, tomar café da manhã com um corvo dividindo o chapati com você.

Conte-me sua melhor história quando voltar, boa viagem!


Marlei é professora de Yoga e guiou muitos grupos pela Índia, Nepal, Tibete, Butão, Tailândia, Indonésia e Sri Lanka.
Para ver as histórias de suas viagens, acesse: omsharanam.blogspot.com
Para mais informações sobre roteiros: marleicaroli@gmail.com


Délhi para Iogues


Por Marlei Caroli


Onde praticar:

"O Yoga do Riso" – Aproveite que você está em Délhi e experimente.
www.laughteryoga.org
"Laughter Yoga creates a laugh from inside your body, so that changes the entire attitude..."

Morarji Desai National Institute of Yoga
yogamdniy.com

Ayurveda – onde tratar:
www.vedantaayurveda.com
www.keralaayurvedichealthcare.com

Templos – não dá para perder!

Birla Mandir – Laxmi Narayam
www.laxminarayan.blessingsonthenet.com

Todo o templo é adornado com esculturas de cenas épicas e da mitologia indiana.
Feitas com mármores vindos de Jaipur, Makarana, Agra, Kota e Jaisalmer.

O Deus Vishnu e a Deusa Lakshimi esperam por você para uma benção. Eu sempre passava por lá e visitava Ganesha, para pedir saúde, proteção e remoção dos obstáculos durante as viagens. Leve uma oferenda, doce ou arroz, ele gosta.

Oportunidade de uma benção de um verdadeiro Brahmane na Índia.

Não deixe de apreciar o aspecto humano nos olhos dos visitantes, a devoção!

Akshardham
www.akshardham.com

Novíssimo, parece uma Disneylândia, demanda um dia inteiro em Délhi para visitar, assista aos vídeos antes de decidir.

www.akshardham.com/whatisakdm

Para ler antes ou durante:
Escadas e Serpentes, Um olhar sobre a Índia Moderna – Gita Metha
O tigre Branco – Aravind Adiga - www.otigrebranco.com.br
Índia – um olhar amoroso – Jean Claude Carriére
Por amor à Índia – Catherine Clement

Em DVD:
Passagem para Índia – David Lean
Quem quer ser um milionário – Danny Boyle

"India is a nation of several civilizations in different states of development."



Marlei é professora de Yoga e guiou muitos grupos pela Índia, Nepal, Tibete, Butão, Tailândia, Indonésia e Sri Lanka.
Para ver as histórias de suas viagens, acesse: www.omsharanam.blogspot.com
Para mais informações sobre roteiros: marleicaroli@gmail.com


Délhi: Você precisa

Passaporte: com pelo menos seis meses de validade
www.dpf.gov.br/passaporte

Visto: Consulado Geral da Índia
Avenida Paulista, 925 - São Paulo – SP, CEP 01311-100 – Tel. (0xx)11 3285-1773
www.indiaconsulate.org.br

Vacina – Aeroportos ou Centro de Medicina dos Viajantes

Os centros têm contato com a Organização Mundial da Saúde e informam quais as doenças, epidemias e medidas profiláticas (vacinas ou outras formas de prevenção).

São Paulo:
Instituto Emílio Ribas (11) 3896-1366
Hospital das Clínicas (11) 3069-6392
Sites de informação:
www.cives.ufrj.br
www.emilioribas.sp.gov.br/viajante.htm

Dinheiro
Dólares (notas novas com "cara grande"), euros, travelers cheques
seguro.cotacao.com.br
Cartão de Crédito
Cartão de Débito (ATM)


Délhi



Capital da República Federal da Índia. É uma das maiores cidades do país e está em constante crescimento; situada no coração do mapa e ao longo do Rio Yamuna.

A cidade de hoje se apoia sobre as ruínas de sete cidades antigas, que cresceram ao redor de fortes erguidos por sultões poderosos com ambições territoriais.

Após a partição da Índia e do Paquistão, milhões de refugiados, principalmente do Punjab, migraram para Délhi em busca de uma nova vida.

Com um passado histórico e um presente vibrante, contrastes e contradições podem ser particularmente visíveis nesta cidade: sadhus (homens santos), jeans, elefantes, carros Mercedes-Benz.

Hoje Délhi é um amálgama de ruínas medievais, palácios, tumbas, mesquitas. Sempre se expandindo, a moderna "Selva de Pedra".

Línguas: inglês, hindi e bengali.

Quando ir: setembro a maio, fora desse período acontecem as monções, quando chove o tempo todo.

Como chegar: avião, trem, ônibus. Délhi é um ponto de entrada do país, muitos viajantes chegarão de avião. Se você já está na Índia, provavelmente conseguirá aproveitar a malha ferroviária. Assim economizará um pouco de dinheiro, mas não tempo.

Onde ficar: com o crescimento acelerado da Índia, novos hotéis surgem de uma temporada para a outra. Por favor, entre em contato para atualização dessas indicações.

5 Estrelas

Delhi: Shangri La – chegar bem, com classe e conforto

Delhi: The Park – mais "descolado"

Intermediário

Nirulas Hotel

Baratinho

Metropolis Tourist House
Telefone +91 (11) 2356 1794
E-mail: metravel@bom9.vsnl.net.in
www.metropolistravels.com

Explore a cidade:

New Delhi

• Rashtrapati Bawan – palácio Presidencial.
• Parlamento – largas avenidas e arquitetura colonial inglesa.
• Índia Gate – memorial em honra aos soldados mortos nas guerras.
• Lótus Temple – templo da religião Bahai.
• Connaught Place – área de compras e restaurantes na região central de Délhi, com praça no centro, frequentado pelas classes media e alta indiana.
• Center for Indian Classical Dances – oferece espetáculos gratuitos, quando estiver na cidade, ligue antes para saber o que está em cartaz (011 2433 5581).

Old Delhi

• Jama Masjid – a maior mesquita da Índia, construída por Shah Jahan com três domos de mármore e dois minaretes, acomoda vinte mil pessoas.
• Chandni Chowk – passeio pelas ruelas com pequenas lojas e muita gente. Cada rua tem um comércio específico.
• Rajghat – local de cremação de Mahatma Gandhi
• Red For – show de luz e som, espetáculo ao cair da noite. Se você for a Agra, indico a visita do Agra Fort, construído também por Sha Jahan e em melhor estado de conservação.

Onde comer:

Connaught Place
The Host
North Indian – restaurante indiano chique.

Banana Leaf
South Indian Vegetarian – saborosos vadas (bolinho um pouco parecido com nosso acarajé, porém vegetariano) e upmas (algo parecido com um cuscuz de semolina).

Hotel Saravana Bhavan
South Indian Vegetarian – deliciosos massala dosas.

Nirulas
Pot-pourri – um pouco de todos os sabores da cozinha indiana e continental.

Bangla Foods
Familiar – tipo fast-food, deliciosas samosas, pizzas, sanduíches, curries.

Onde comprar:

Comprar pode ser uma experiência divertida ou cansativa, a maioria dos vendedores coloca o preço alto para você barganhar até que os dois saiam ganhando.

Connaught Place
Área de compras e restaurantes na região central de Délhi, com praça no centro, frequentado pela classe média e alta indiana.

Khan Market
Ao sul de Rajpath, frequentado pela classe alta de Délhi. Lojas chiques, bares, restaurantes, livraria. Como os diplomatas vivem na cidade.

Santushti Shopping
Pequeno shopping com lojas muito boas de roupas indianas e ocidentais.

Pandara Market
Um pequeno mercado perto de Rajpath, uma boa parada para almoço.

Lodi
Parque próximo ao Indian Habitat Center e Tibetan House (fecha na hora do almoço).

Community Centre Pvr Saket
Mercado próximo ao hotel Silver Ferns. Muito frequentado pela classe média Indiana, com cinema, fast-food, lojas e cafés. Vale a pena conferir para entender um pouco sobre os locais.

Sunder Nagar Market
Simples, mas com lojas de antiguidades e pedras bem interessantes.

Pahar Ganji
Para comprar de tudo: perfumes, óleos, roupas, bugigangas, tudo bem baratinho.

Janpath
Várias lojas de rua para comprar de tudo: roupas, tapetes, estátuas, ouro, prata, tem também alguns lugares para um café e lanches e voltar com as sacolas cheias.

Livros:
Amrit Book Company
21, N-Block – Connaught Place – Em frente ao Scindia House
(011) 2331 7331 – (011) 4152 3058
Assuntos: arquitetura, filosofia e Yoga.


Marlei é professora de Yoga e guiou muitos grupos pela Índia, Nepal, Tibete, Butão, Tailândia, Indonésia e Sri Lanka.
Para ver as histórias de suas viagens, acesse: omsharanam.blogspot.com
Para mais informações sobre roteiros: marleicaroli@gmail.com


O Propósito de uma Viagem

Por Marlei Caroli

Uma viagem nos dá uma oportunidade única para desnudarmos de hábitos, conhecimentos e preconceitos. Assim, permitimos que as paisagens, os sacrifícios e as pessoas nos entreguem suas mensagens.

Temos a chance de apreciar, enquanto mudam os cenários, os castelos e acampamentos, o sagrado e o profano, a perda e a espera, as subidas e descidas, pessoas que sentem privilégios em seus corações, outros que mendigam o jantar.

Nasce então a oportunidade de limpar as dores do coração, mágoas, saudades que se instalaram há algum tempo, de manter o coração e a mente abertos e tranquilos, lembrar-se da vida.

Podemos abrir os olhos e sentir a vida passar linda, intensa, com novidades incríveis! E, na hora de voltar, sentirmo-nos mais perto das coisas vistas e aprendidas, apreendê-las.

Registrar suas impressões, aprender mais sobre o lugar, exercer sua sensibilidade e trazer a experiência na mala.

Caminhos são roteiros. Roteiros são destinos... São antecipações, sementes que contam suas histórias.

Destino Índia
O que encanta na Índia não é o encontro ou o conhecimento de um guru que dê respostas, mas o olhar alegre das crianças, a devoção do povo, a convivência com os animais: cachorros, cavalos, camelos, porcos, búfalos, elefantes e as maravilhosas vacas.

Não é apenas um show de luz e som, mas um encontro feito para mim e para você.
"O mundo é uma ponte, passe por ela, mas não queira estabelecer-se sobre ela. O que se tem é o presente, o resto não se sabe."

Encontre neste guia fatos, histórias, dicas e destinos para inspirar você a perder-se e depois encontrar-se.


Marlei é professora de Yoga e guiou muitos grupos pela Índia, Nepal, Tibete, Butão, Tailândia, Indonésia e Sri Lanka.
Para ver as histórias de suas viagens, acesse:
omsharanam.blogspot.com
Para mais informações sobre roteiros: marleicaroli@gmail.com