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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Hanumaninho

Por João Soares e Rosa Muniz
Ilustrações: Thaís Uzan
Conta a história que o bondoso príncipe Rama e sua bela esposa Sita foram morar na floresta.
 
Um dia Sita viu um pequeno veadinho ferido por uma flecha e – com o coração apertado – pediu a Rama que o salvasse. Ele sabia dos perigos daquela imensa floresta. Por isso, antes de sair atrás do animalzinho, traçou ao redor da amada um círculo de proteção, aconselhando-a a não sair do traçado no chão.

Pouco tempo após a saída do príncipe, surgiu um velho mendigo pedindo alimento a Sita. Compadecida, ela - que tinha o coração amoroso - ofertou ao velhinho frutas e arroz. Quanto esse se aproximou para pegar, o círculo mágico desenhado por Rama empurrou-o para longe! Tentando se levantar do chão, o velho pediu que a própria Sita lhe trouxesse a comida. A bela princesa nem imaginou que aquele homem oferecesse algum risco e saiu do círculo. Rapidamente o velhinho transformou-se no terrível Ravana - o demônio de dez cabeças! - que, montado em um enorme pássaro, voou para longe levando a princesa.

Ravana tinha a intenção de convencer a princesa Sita a se casar com ele e prendeu-a no alto de uma torre.
Quando Rama chegou trazendo o animalzinho ferido, logo percebeu o que tinha acontecido...

Para ajudar Rama, apareceu Hanuman, o deus macaco! Hanuman veio de coração aberto, cheio de boa vontade oferecer seu auxílio ao príncipe. Hanuman não sabia que ele mesmo possuía poderes extraordinários. Rama ficou emocionado em perceber a devoção daquele novo amigo! Percebendo o quanto ele era especial soprou em seu ouvido um som mágico: Ommmmmmmmm.

Aquele som mágico vibrou em cada célula do corpo de Hanuman e ele pode sentir o próprio universo dentro dele. 

Os olhos de Hanuman se encheram de lágrimas, e ele pôde sentir todos os poderes que estavam adormecidos. A partir desse dia, Hanumam, o filho do vento, podia voar, podia crescer até o céu e ficar pequenino como uma formiga. Era dono de uma força extraordinária.

Mas o que mais encantou o príncipe Rama foi sua humildade e o profundo desejo de ajudar a resgatar sua princesa. E com esse desejo ele ficou tão grande que em um só pulo chegou à ilha de Sri Lanka, lugar onde morava o demônio de dez cabeças.

Hanuman, além de conseguir notícias sobre a princesa, entregou a ela um bracelete de Rama para que ficasse tranquila e esperasse o socorro de seu príncipe. Hanuman bem que poderia ter salvo a princesa! Mas ele sabia que essa era uma tarefa para o seu novo amigo, Rama.

Ao voltar, Hanuman contou a Rama que sua princesa estava bem, mas que o exército de Ravana contava com milhares de soldados e com o enorme gigante, irmão de Ravana!  Hanuman convocou seu exército de macacos e ursos e todos partiram com Rama.

Chegaram enfim ao imenso mar que precisava ser atravessado para chegar a Sri Lanka. Rama, com sua sabedoria, debruçou-se no mar e pediu-o para que secasse, a fim de que pudesse atravessar com todo o seu exército. O deus do mar disse que ele não poderia fazer isso. Muitas vidas que nele habitavam seriam destruídas!  No entanto, aconselhou Rama a jogar pedras sobre o mar...

Assim foi feito... E quando os macacos e ursos jogavam as pedras, eles recitavam com tanto amor o nome de Rama que as pedras começaram a flutuar. Em pouco tempo, havia sobre o mar uma imensa ponte, por onde todos atravessaram!

Em uma corajosa batalha, Rama venceu o gigante!

Enlouquecido com a morte do irmão, Ravana atirava sem parar flechas sobre Rama que, em um momento de distração, foi atingido em seu coração e caiu morto! O exército ainda lutava, mas Ravana sabia que, sem Rama, isso continuaria por muito pouco tempo...

De repente, aconteceu o grande milagre da gratidão!

O veado que Rama salvou se aproximou e, de seus olhos, uma lágrima caiu bem em cima de um dos olhos de Rama. Com esse gesto, ele deu sua própria vida a Rama que, rapidamente levantou-se e venceu o terrível Ravana.

Rama enterrou com muitas honras o pequeno animal que lhe dera a própria vida! Depois disso, salvou sua princesa que, cheia de alegria, voltou com ele para a floresta.

Contam os antigos que, quando se tornou rei, Rama, com a ajuda de Sita, governou com a mais perfeita justiça, sendo por todos muito amado. Contam também que Hanuman é até hoje muito querido por todos, pois ele representa a devoção e a amizade.  

Com a ajuda especial da nossa querida desenhista Thaís Uzan (www. thaisuz.deviantart.com ) e, inspirado  pelo carinho que sentimos pelo Deus macaco, criamos essa aula especial para você trabalhar com suas crianças!
Esperamos que gostem!

HANUMANINHO
Para nosso filho Yam, que a primeira vez que ouviu o nome do amigo Hanuman, o chamou de Hanumano.


Com os seus grandes poderes, Hanuman transformou-se em um menino para praticar o yoga com você. Agora ele se chama Hanumaninho!

1 -    Hanumaninho homenageava as estrelas refletindo todo o seu brilho, colocando o próprio corpo na postura do triângulo.

2 -    Na floresta, ele descobriu a árvore dos desejos e quando comeu um dos seus frutos desejou apenas equilíbrio.

3 - Tinha muita gratidão e devoção, por isso, às vezes imitava os grandes sábios. Nessa torção, honra com a força da sua presença o grande Matsyendra.

4 -    Ele gosta de ver e sentir o mundo além das aparências. Por isso quer olhar o mundo de cabeça para baixo. Que tal experimentar?

5 -   Hanumaninho diz que, ao ouvir a voz do seu próprio coração, ouve a música do silêncio e da criação.

  6 - E como toda criança, adora brincar! Faz do próprio corpo um carrinho.

7 -  Às vezes, brincando, voa como um foguetinho. 

8 -  Outras vezes, Hanumaninho brinca com os peixinho coloridos no grande mar da imaginação.

9 -  Quando acaba a brincadeira, Hanumaninho sabe o quanto é bom relaxar sentindo o sol e o calor da mãe terra. É assim que ele se prepara para viver uma nova aventura.

Eventos relacionados
Lançamento do livro O pequeno Yogue que Encarou o Monstro
Data: 08 de Outubro
Local: R. Pamplona, 300 - Bela Vista
Reserva: (11) 3141-1576
 
João Soares (contador de histórias e professor de Yoga) e Rosa Muniz (pedagoga e professora de Yoga) participarão do Yoga pela Paz 2011, são coordenadores do projeto Yoga com Histórias® que, há 17 anos, tem como proposta divulgar e levar o Yoga lúdico para crianças em todo Brasil. 


quinta-feira, 28 de julho de 2011

Entrevista Krishna Das


Participante Yoga pela Paz 2011

20 de agosto, a partir das 21h: Show e lançamento do livro de Krishna Das na Apas (compre seu ingresso AQUI)
21 de agosto: apresentação gratuita no Parque do Ibirapuera (programação completa AQUI)
22 e 23 de agosto: workshop de aprofundamento no YogaFlow CIYMAM (programação e inscrição AQUI)

Como começou no caminho do Yoga? Comecei aos 17 anos. Eu era uma pessoa muito infeliz, me sentia muito desconectado da vida e estava à procura de uma maneira de encontrar a felicidade verdadeira. Comecei com asanas (posturas) do Hatha Yoga e, quando estava com 18 ou 19 anos, passei também a fazer meditação.

Como a prática mudou sua vida? As mudanças verdadeiras foram muito lentas e graduais, como qualquer transformação real deve ser. Houve muitos altos e baixos, idas e vindas e alegrias e tristezas ao longo de todos estes anos, mas, por baixo disso, as mudanças reais prosseguiam de maneira contínua. Gradualmente, comecei e me sentir menos obcecado com o meu euzinho e seus enredos, e me tornei capaz de ficar mais em paz e de coração aberto.
Coletivamente, como o Yoga pode transformar o mundo? Pessoa por pessoa, coração por coração, um de cada vez, de dentro para fora.

O que te traz paz? Estar na presença do amor verdadeiro, do amor que vive no meu coração e no coração de todos. Cantar mantras me leva a esta presença de amor, mas é necessário aprender a viver neste lugar 24 horas por dia.


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Seja um voluntário Yoga pela Paz!


Nosso evento precisa de muita ajuda para acontecer e nós contamos com a sua! Participe da nossa reunião no dia 1 de agosto as 12hs ou mande um email para yoga@yogapelapaz.org.

R. Joaquim Floriano, 1050B - Itaim Bibi (São Paulo - SP)


terça-feira, 26 de julho de 2011

Ciência da Vida


Por Mariana Mesquita

A medicina ayurvédica é parte da ciência védica que utiliza em seus tratamentos terapêuticos plantas medicinais, dieta, exercícios físicos, meditação, Yoga, astrologia hindu, massagem, aromaterapia, gemoterapia (tratamento com metais e gemas), cirurgia e psicologia. O ayurveda reconhece os tipos individuais e nos ajuda a entender nossas particularidades, nossas tendências.

Além de técnicas curativas, como massagens e medicamentos fitoterápicos, o tratamento ayurvédico baseia-se muito na alimentação. Mas o grande segredo deste conhecimento milenar é que todo o tratamento é indicado a partir da determinação do princípio metabólico que liga a mente e o corpo do paciente, que os indianos chamam de dosha (saiba mais).

Quando os doshas estão em equilíbrio, o resultado é uma saúde vibrante com preciosos níveis de energia. Mais quando este delicado equilíbrio é incomodado, o corpo se torna suscetível a estresses exteriores, como os vírus, as bactérias, um trabalho sobrecarregado, uma alimentação incorreta. O desequilíbrio nos doshas é o primeiro sinal que o espírito, a mente, o corpo do sujeito não se encontram em perfeita sintonia. A alimentação incorreta provocará um aumento de agni (foco gástrico, saiba mais AQUI) e uma incorreta digestão da comida: tudo isto provocará a formação das toxinas (ama). O aumento das toxinas provocará, a seguir, a doença.

Para o indivíduo ter o corpo sadio é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado atual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos cinco elementos, que consumimos em forma de alimento. 

Para o Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). Um bom agni é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. No ocidente costuma-se dizer: "você é o que você come"; mas pode-se dizer que a medicina indiana vai além: "você é o que você consegue digerir". 

Mariana Mesquita é terapeuta ayurvédica, praticante de Yoga e proprietária do restaurante Maha Mantra Culinária Saudável www.mahamantra.com.br


segunda-feira, 25 de julho de 2011

Recado de Krishna Das aos amigos Brasileiros!



Compre seus ingressos AQUI!


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mais sobre o suco da saúde


Por Silvia Andreoni
O suco verde é altamente energético e pode substituir um café da manhã tradicional, pois contém todos os nutrientes encontrados no mesmo.
Ajuda a controlar o estresse, regula as funções intestinais, fortalece o sistema imunológico, anti-inflamatório, antioxidante, é rico em enzimas ativas e agentes alcalinizantes.
Ele limpa, nutre e reestrutura o sangue e assim acelera o processo de desintoxicação do organismo, auxilia no controle do colesterol, diabetes e obesidade.
Receita e modo de preparo
Para uma ou até duas pessoas
Ingredientes
1 chuchu grande
2 maçãs
1 cenoura
1 inhame pequeno
4 folhas de couve
1 maço de hortelã
1 pedaço de gengibre
Modo de preparo
Coloque no liquidificador o chuchu e as maçãs picadas e triture bem. Se precisar, use a cenoura, com cautela, para empurrar os ingredientes e ajudar a triturar. Quando tiver a consistência de um purê, passe o conteúdo pela "panela furada "que é um coador fino feito de voal, obtendo assim a água estruturada.
Voltar essa água para o liquidificador e, aos poucos, adicione os outros ingredientes já picados e repita o processo de coar na panela furada.
Estará pronto para consumo o seu suco verde!
Ingredientes alternativos
A água estruturada deve sempre ser feita a partir da maçã, mas o chuchu pode ser substituído por pepino ou abobrinha.
As raízes podem ser a batata doce, batata yakon ou o inhame. Pode também utilizar a abóbora japonesa, beterraba e cenoura.
As folhas verdes  podem ser couve, acelga, alface, agrião, chicória, almeirão, folha de beterraba e folhas de cenoura.
As hortaliças para tempero podem ser hortelã, erva-doce, capim-santo, erva cidreira, salsinha, manjericão, salsão e gengibre.
Os grãos germinados podem ser trigo, girassol, aveia, gergelim, linhaça, quinoa, painço, alpiste, além das nozes e amêndoas.
Benefícios do grão germinado
Quando o grão é germinado, podemos dizer que uma quantidade enorme de energia se acumula ali. O conteúdo de vitaminas e minerais é potencializado.
Há produção de enzimas digestivas importantes, proporcionando uma "economia de energia" para a digestão, que estará disponível para uso em nossas atividades diárias.
(11) 4323-8486
(11) 4324-8486
(11) 8704-6484



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Entrevista com Laurent Dauzou


Participante Yoga pela Paz 2011 
20 de agosto, das 11h às 12h30
Aula de Yogastral no Sesc Ipiranga (agenda completa AQUI e currículo completo AQUI).

Como você começou no caminho do Yoga? Durante três anos, dancei em Nova York e nessa época meus colegas da companhia praticavam Iyengar Yoga. Eu os segui e comecei a estudar em 92. O Yoga me ajudava a "consertar" meu corpo depois de uma performance de dança, quando normalmente o corpo pode sofrer com deslocamentos de articulações e tensões. Voltei a Paris e pratiquei por 15 anos com meus professores.

Como a prática mudou sua vida? A prática acalmou minha ansiedade, adquiri mais firmeza, menos estresse e me deu melhor estabilidade. Meu corpo adquiriu reforços. Conseguia consertar todo meu corpo com uma sensação de tranquilidade e sinto imenso prazer em relacionar minha carreira como bailarino com a beleza do método Iyengar. Minha dança se tornou minha prática e hoje minha prática se torna minha dança. Yoga dá uma forte sensação de impressão, interiorização do que está fora; isso é complementar à expressão da dança, que coloca para fora do corpo o que está dentro de você. Encontrei uma forma melhor de equilíbrio entre o mundo interno e o externo. A filosofia do Yoga me ofereceu a oportunidade de compartilhar minha espiritualidade e isso mudou minha vida.

Coletivamente, como o Yoga pode mudar o mundo? Esse é exatamente o propósito do meu Yoga. Chamo minha visão do Yoga de Yogastral. Primeiro o Yoga transforma cada indivíduo, depois, com o tempo, a prática se torna um estilo de vida. Finalmente podemos nos reunir com outros iogues e organizar um trabalho coletivo baseado no controle da mente, nosso presente para o espírito do Universo. Nossa mente cósmica é a chave para o amor de Deus, nos abre para o mundo de paz que está chegando agora!
  
O que te traz paz? Minha vida hoje! São 47 anos de experiências e aventuras que me dão a base para a paz!


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Entrevista com Marise Berg


Participante Yoga pela Paz 2011
20 de agosto, das 12h às 13h30
Aula de culinária sobre o uso dos temperos, no Sesc Ipiranga (agenda completa AQUI e currículos AQUI)

Como começou no caminho do Ayurveda? Assisti a uma palestra sobre Ayurveda em um encontro de Yoga e a ideia de uma vida integral e plena me fascinou, porque parecia ser perfeitamente possível.

Como a prática mudou sua vida? Mudou a minha relação comigo mesma. Passei a ter mais cuidado comigo, tanto no sentido físico quanto emocional e isso me trouxe uma sensação de paz. Com os "estoques" de gentileza e paz altos, pude começar repartir essas sensações com as outras pessoas gradualmente. A vida passou a fluir com mais leveza em todos os aspectos.

Coletivamente, como o Yoga pode melhorar o mundo? Quando cada indivíduo cuidar de si com consciência e gentileza, naturalmente o coletivo se transformará, pois haverá uma energia positiva abundante para ser compartilhada.

O que te traz paz? O contato com a natureza e a prática de atenção plena a cada momento.


terça-feira, 19 de julho de 2011

Vegetariano desde cedo



Por Mariana Mesquita

Meu filho é vegetariano desde a gestação, e sempre me perguntaram como eu fazia para “complementar” a alimentação dele.

Confesso que acho essa pergunta um tanto equivocada, já que nenhum alimento é insubstituível e muito menos exclusivo em relação à sua composição nutricional.

Na era das fast foods infantis e papinhas prontas vendidas em qualquer esquina, eu me organizo diariamente para preparar com amor e carinho a refeição do meu filho, dou preferência aos alimentos orgânicos, sazonais, frutas, legumes, verduras, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas. Com uma alimentação fresquinha e completa, por que haveria de faltar algum nutriente?

E aí vem aquele monte de pergunta: "o que ele come de proteína, B12, ferro?". Adoro responder que a “mãe Terra” nos dá tudo isso nos alimentos que eu já descrevi acima.

Não sou aquela mãe que vai ao pediatra perguntar o que deve fazer para que o filho coma brócolis, cenoura, beterraba, frutas; eu não tenho essas dificuldades e, sabe de uma coisa? Ele tem um apetite de leão, e quem é vegetariano sabe que dificilmente nos sentimos pesados após a refeição. Já quando se come carne, o organismo leva 72 horas para digerir e aí é claro que a criança não tem fome, ela está usando toda sua energia para assimilar a comida ingerida.
 
Falo da minha experiência para que as mães que são vegetarianas acreditem, não tenham medo ou insegurança na hora de decidir se seu filho poderá seguir a sua opção e também ser vegetariano. Já fiz exame de sangue para ver se ele estava saudável e foi impressionante o resultado: B12, ferro, zinco, tudo na medida certa. O colesterol ruim e a glicose estavam bem baixos, já o HDL estava lá em cima, confirmando a minha teoria e me enchendo de satisfação por estar criando meu filho extremamente saudável. ACREDITEM!

Veja várias receitas vegetarianas para seu pequeno AQUI.

Mariana Mesquita é terapêuta ayurvedica, praticante de Yoga e proprietária do restaurante Maha Mantra Culinária Saudável www.mahamantra.com.br 


segunda-feira, 18 de julho de 2011

A tranformação pelo toque



Por Alda Martinelli (trecho extraído do livro Yoga Massagem Ayurvédica – A Transformação pelo Toque)

Ciências milenares da cultura indiana, Yoga e Ayurveda tiveram seus conhecimentos combinados pela mestra Kusum Modak ao longo das últimas décadas, para dar vida à Yoga Massagem Ayurvédica.

Considerada por especialistas de diversas partes do mundo uma das mais completas técnicas de massagem, a YMA mescla procedimentos da massagem tradicional indiana com posições da Yoga. Ou seja: os deslizamentos, amassamentos e pressões com as mãos e os pés estimulam a circulação e aquecem a musculatura e as articulações, preparando o corpo para as flexões, torções e alongamentos baseados nas posturas da Yoga.

Além de trabalhar todos os músculos e as articulações, a YMA atua também sobre a respiração, a circulação sanguínea e a energia vital, proporcionando o reequilíbrio do indivíduo e, logo, dos seus doshas – os humores. Por sua complexidade, sofisticação e intensidade, ela traz benefícios em todos os níveis: físico, mental e energético.

A criadora
Caçula de três filhos, Kusum nasceu no dia 28 de abril de 1938. Durante toda a sua infância e juventude, Kusum sofreu com problemas de saúde, particularmente na coluna. Durante mais de 20 anos, percorreu uma longa, diária e disciplinada jornada na Yoga, sempre sob a orientação do exigente Shri B.K.S. Iyengar em seu instituto, em Pune. Os resultados no seu corpo foram tão surpreendentes que ela, anos depois, passou a adotar os alongamentos e as torções da Yoga em seu trabalho de massagem.

De família brâmane, ela tomou ainda jovem duas decisões corajosas sob o ponto de vista da cultura indiana: de não se casar e, depois, de dedicar-se totalmente à Yoga Massagem Ayurvédica, técnica que criou há mais de três décadas.

Aos 40 anos de idade, Kusum teve dois encontros que iriam transformar completamente sua vida. O primeiro foi com o iogue Iyengar e o segundo, com o mestre Limaye, homem simples, mas profundo conhecedor da arte da massagem tradicional indiana. A sensibilidade e a sabedoria desse último mestre despertaram em Kusum a força da cura, introduzindo-a nos caminhos da massagem.

Mãos à obra
A cabeça pode ser considerada o quartel-general do nosso corpo. Nela encontram-se, entre outras coisas, o encéfalo, centro de controle do corpo e sede da consciência; a face e as expressões que exteriorizam nossos sentimentos; e quatro dos nossos cinco órgãos dos sentidos.

Nos últimos minutos da sessão, o terapeuta se concentra no rosto e na cabeça do paciente, que já deve se encontrar em profundo estado de repouso. A massagem no rosto relaxa os músculos cansados e tensos e nutre a pele. Os movimentos ativos e enérgicos estimulam a circulação e oxigenam o sangue da área, eliminando resíduos e deixando a pele corada e revitalizada.

Importante: certificar-se de que o paciente não esteja usando lentes de contato. Não usar pó no rosto.

Deslizamentos da mandíbula às têmporas

O terapeuta, com movimentos firmes e suaves, massageia o rosto do paciente com deslizamentos que se iniciam na mandíbula e terminam nas têmporas.
Principais músculos trabalhados: mentual (mandíbula), masseter, temporal, frontal, orbicular da boca, orbicular dos olhos, prócero, zigomático maior e menor.

Osso zigomático

Aqui, o terapeuta massageia com os polegares a região onde se localizam os sínus.
Principais músculos trabalhados: zigomático maior e menor.

Orelhas

Após massagear as orelhas do paciente, o terapeuta puxa-as levemente para baixo e para cima. Na orelha existem pontos-reflexo relacionados ao corpo todo.

Sobrancelhas

Pequenos pinçamentos são feitos com o polegar e o indicador em toda a sobrancelha do paciente, estimulando a musculatura ao redor do olho.
Principais músculos trabalhados: orbicular do olho e frontal.
Benefícios: estas manobras finais tonificam e rejuvenescem a musculatura da face, promovendo alívio em casos de congestão nasal e sinusite (massagem no osso zigomático), insônia (massagem na orelha) e nas cefaleias e enxaquecas (massagem nas sobrancelhas). Os deslizamentos na mandíbula auxiliam no tratamento da Síndrome da Articulação Têmporo-Mandibular (ATM) e de zumbido no ouvido.




quarta-feira, 13 de julho de 2011

Entrevista Prem Joshua

Participante Yoga pela Paz 2011
19 de agosto - Show com convidados no Aldeia (compre seu ingresso AQUI)
21 de agosto - Show gratuito no Parque do Ibirapuera (programação completa AQUI)


Como começou no caminho do Yoga? Como músico, venho praticando o caminho do Nada Yoga, o Yoga do som. Esse pode ser um caminho bem diferente da prática de exercícios iogues, mas no final é o mesmo. Trata-se de criar tempo e espaço em sua vida para reverenciar e ter uma atitude de devoção. Na Índia chamamos de sadhana a prática de um instrumento musical, é a mesma palavra usada para adoração. Isso significa que lá, a prática sincera da música não trata apenas de melhoras técnicas, mas sim de desenvolver a música como uma ferramenta para criar mais harmonia e espaços meditativos. Praticar Yoga também é um sadhana. Tenho sido um músico a maior parte de minha vida, mas o caminho do Yoga começou no momento em que me tornei mais atento ao imenso poder da música e da responsabilidade que vem com o reconhecimento desse poder.

Como a prática mudou sua vida? Qualquer prática que nutra a alma, que traga felicidade, mais silêncio e gratidão a vida mudará completa e automaticamente sua vida. Pode ser Yoga, podem ser outros caminhos, a importância está na dedicação e sinceridade.

Coletivamente, como o Yoga pode transformar o mundo? O Yoga não pode mudar o mundo a não ser que venha acompanhado com a meditação e religiosidade. Yoga é uma forma de viver. Se for apenas uma série de exercícios físicos, poderá fortalecer seu corpo e seu ego, mas não haverá transformação.

O que te traz paz? Sentar embaixo de uma árvore e escutar os pássaros – e perceber que eles são músicos muito melhores do que qualquer músico poderá um dia ser. Esse mundo já é tão rico e perfeito! Que relaxemos nisso e sejamos gratos!


terça-feira, 12 de julho de 2011

Chás da saúde


Por Cris Ayres

Chás caem bem no inverno, aquecem e dão conforto para o corpo. Mas, com a combinação certa de ervas, os chás, além de deliciosos, podem ajudar a manter a saúde e até ajudar em processos de cura. Experimentem!

Chá para combater catarros, secreções e corizas
500 ml de água
2 folhas de couve
2 colheres de gengibre ralado
½ limão

Ferver a água com a couve rasgada à mão e o gengibre. Desligue o fogo e adicione o limão. Beber o chá de morno para quente.

Chá para harmonizar o organismo e esquentar
1/3 de colher café de cardamomo
1/8 de colher de café de noz-moscada
1/3 de colher de café de gengibre
1/8 de colher de café de canela
(todos os condimentos em pó)

Acrescentar em uma xícara de chá com água bem quente. Essa mistura pode ser colocada na água do café para combater o efeito negativo.

Chá da vovó
Um litro de água
Um maço pequeno de capim cidreira
Um punhado de melissa

Ferva a água e deixe a erva em infusão por 20 minutos, sirva com mel ou açúcar demerara.

Chá inverno rigoroso
Anis estrelado
Canela
Cravo
Cardamomo
Maçã
Laranja

Ferva os condimentos na água com a maçã, após tirar do fogo, esprema uma laranja e tome em seguida. Experimente caramelizar o açúcar demerara, acrescentar os condimentos e por fim a água.

Cristiane Ayres dedica-se ao estudo e pesquisas do ayurveda. Sua formação é exclusiva na área de terapias, sendo diplomada em ayurveda, terapias quânticas, cura prânica, naturopatia da Índia e aromaterapia. Hoje ministra aulas de ayurveda clássico e ensina a metodologia que desenvolveu na área de rejuvenescimento e estética.
www.ayurelements.com
Tel.: (21) 8273-1827