
Trecho do livro Ayurveda Cultura de Bem-Viver, de Márcia De Luca
Um arquétipo existe como potencial e fica estagnado até que seja desencadeado por uma situação no ambiente ou no insconsciente do indivíduo. Pode também ser conscientemente desencadeado por meio da intenção.
A ativação de um arquétipo liberta estados de energia, informação e percepção que reestruturam os acontecimentos. Todas essas forças são movidas pelo infinito poder de organização do universo – que opera fora das leis de tempo, espaço e casualidade. Esse poder é o maestro da orquestra que rege a sincronicidade – as famosas coincidências que de acidentais não têm nada, pois são criadas por nós mesmos.
Detentores de todo o conhecimento védico, os grandes rishis, sábios indianos, eram também os principais guardiões do conhecimento e da memória sobre as lendas de Mahabharata - a Grande Índia.
Essas lendas ou mitos dão significado às nossas vidas, criam um padrão cultural, uma visão de idealismo a ser aspirado. Servem também como uma ponte entre aquilo que é e aquilo que será ou poderia ser, alimentam ansiedades coletivas, desejos coletivos e uma imaginação coletiva. Conhecendo os mitos, adquirimos ferramentas que nos propiciam enfrentar todas as situações e passagens de nossas vidas de maneira mais sábia.
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