Por Márcia De Luca
Enquanto você olha para o yantra, focalize o seu centro. Este ponto central é chamado de bindu e representa a unidade que está por trás de toda a diversidade do mundo físico.
Agora focalize o triângulo que envolve o bindu. O triângulo que aponta para baixo representa o poder criativo feminino, enquanto que o triângulo que aponta para cima representa a energia masculina.
Expanda seu olhar até incluir os círculos externos aos triângulos. Eles representam os ciclos dos ritmos cósmicos. A imagem do círculo incorpora a noção de que o tempo não tem início nem fim. A região mais longínqua do espaço e o núcleo mais interno de um átomo pulsam ambos com a mesma energia rítmica da criação. Esse ritmo está dentro e fora de você.
Perceba as pétalas de lótus do lado externo do círculo. Observe que elas apontam para fora, como que se abrindo. Elas ilustram o desdobrar de nosso entendimento. O lótus também representa o coração, o assento do Eu. Quando o coração se abre, o entendimento vem.
O quadrado na parte externa do yantra representa o mundo da forma, o mundo material que nossos sentidos nos mostram, a ilusão de separação, de limites e fronteiras bem definidos. Na periferia da figura existem quatro portais em forma de T. Observe que apontam para o interior do yantra, os espaços mais internos da vida. Eles representam nossa passagem terrena do externo e material para o interno e sagrado.
Agora, por alguns instantes olhe para dentro do yantra, permitindo que as formas e desenhos diferentes surjam naturalmente e deixe que seu olhar fique desfocado. Olhe para o centro do yantra. Sem mover os olhos, gradualmente comece a expandir seu campo de visão. Continue a expandi-lo até que esteja recebendo informação de mais de 180º. Observe que toda esta informação estava lá o tempo todo, que você apenas se conscientizou disso agora. Agora, lentamente, reverta o processo voltando a enfocar novamente o centro do yantra.
Lentamente, feche os olhos. Você ainda pode ver o yantra com os olhos da mente. Os desenhos representados por essas formas primordiais expressam as forças fundamentais da natureza. Elas governam o mundo e governam você.
Márcia De Luca escreveu esse texto para seu curso de Formação de Professores. É autora do livro Ayurveda – Cultura de Bem Viver (Editora de Cultura) e apresenta na Rádio Eldorado os Boletins Filosofia de Bem Viver. www.ciymam.com.br
Muito legal, mas nesse yantra ai esta faltando o bindu, nao tem ponto ai nao!
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