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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Paz

Incorporar a paz

Para atrair paz precisamos nos tornar a própria paz – ou melhor, reencontrá-la dentro de nós mesmos, uma vez que ela é a nossa essência.


Há duas ótimas meditações para incorporarmos a paz:


Repetir o mantra Shanti, paz em sânscrito.

Repetir o mantra Lokah Samastah Sukino Bhavantu (pronuncia-se: “locá, samastá, suquinô, bavantú”), que denota a intenção de paz entre os seres humanos.


Ao acessarmos o campo da pura potencialidade, colocando lá nossa intenção de paz, ela se fortalece e vai sendo gravada em nossa memória celular. Ao terminar a meditação, precisamos manter a atitude pacífica e pacificadora ao longo de todo o dia, todos os dias. É assim que verdadeiramente incorporamos a paz.



Pensar a paz

Nada existe que não tenha sido pensado em algum momento. Os pensamentos são poderosos e se transformam em realidade.


A intenção de paz fortalece ainda mais um pensamento – que projetado na consciência coletiva, tornará o mundo seu reflexo.


Vale todo tipo de pensamento de paz: com os vizinhos, com a família, com os companheiros de trabalho. E também no nível macro: de um mundo em paz.


Sentir paz


Compaixão, compreensão e amor são os sentimentos que geram paz. Ao nos identificarmos com o sofrimento alheio, passamos a compreendê-lo; e só somos capazes de amar o que compreendemos. O amor, portanto, abre a oportunidade de paz.


Pôr em prática este ímã da paz significa tentar conscientemente sentir compaixão pelos que estão ao nosso redor. Para tanto, é preciso parar de julgar e aceitar cada um como é. Nem sempre isso é fácil – mas é possível. E, como tudo, o treino leva à perfeição. O fundamental é observar tapas, o autoesforço, a disciplina.

Falar de paz


Já conhecemos o poder da palavra: sua energia move montanhas. Ao escolhermos conscientemente falar de paz, nos colocamos em paz e compartilhamos esse sentimento.


Antes de falarmos qualquer coisa, é bom sempre testarmos as três peneiras:

A peneira da bondade: o que vamos falar é bom?

A peneira da verdade: temos certeza de que o que vamos falar é verdade?

A peneira da necessidade: precisamos mesmo falar sobre isso?


O teste das peneiras deve seguir essa ordem: e só o que passa pelas três pode então ser dito – porque certamente será uma palavra de paz.


Não é por acaso que temos duas orelhas e uma boca: para ouvir mais e falar menos. Muito do que falamos é oportunidade perdida de calar. Ao nos treinarmos para falar menos, falamos melhor.


Agir pela paz


Pensamentos e palavras precisam ser acompanhados da ação para mudar a realidade. Assim, precisamos efetivamente agir pela paz. Como? Ajudando a quem precisa, não revidando uma agressão, oferecendo gratidão e reconhecimento.


Na hora em que todos somos um, em que não há fronteiras (de país, de religião, do que seja), a paz é o único caminho.



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